sexta-feira, 28 de junho de 2019

Soneto da saudade- Guimarães Rosa



Soneto da saudade

Quando sentires a saudade retroar
Fecha os teus olhos e verás o meu sorriso.
E ternamente te direi a sussurrar:
O nosso amor a cada instante está mais vivo!
Quem sabe ainda vibrará em teus ouvidos
Uma voz macia a recitar muitos poemas...
E a te expressar que este amor em nós ungindo
Suportará toda distância sem problemas...
Quiçá, teus lábios sentirão um beijo leve
Como uma pluma a flutuar por sobre a neve,
Como uma gota de orvalho indo ao chão.
Lembrar-te-ás toda ternura que expressamos,
Sempre que juntos, a emoção que partilhamos...
Nem a distância apaga a chama da paixão.

Guimarães Rosa


       João Guimarães Rosa nasceu no dia 27 de junho de 1908, em Cordisburgo, Minas Gerais.

    E desde pequeno era encantado por estudar outras línguas. Iniciou-se sozinho no estudo do francês. Um frade ensinou a ele o holandês e o ajudou a seguir no estudo do francês.

   Após passar por alguns colégios, fixa-se em Belo Horizonte, onde completa o curso secundário em uma escola de padres alemães. Logo que ingressa, Guimarães Rosa começa o estudo de alemão.

Ainda nessa cidade, matricula-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais, em 1925.

   Nem tinha formado, quando em 1929, escreveu seus primeiros contos e deu início à sua carreira como literário. Já a princípio, ganhou prêmio em dinheiro pelos tais contos, ao participar de concurso oferecido pela revista “O Cruzeiro”.

   Nesse período, suas obras, apesar de premiadas, não tinham a linguagem literária que representou um marco na literatura brasileira.

   Na data de seu aniversário e no ano de 1930, casa-se com a primeira esposa, Lígia Cabral Penna, com quem tem duas filhas: Vilma e Agnes. Forma-se no mesmo ano em Medicina e exerce sua função nas várias cidades do interior mineiro. Após presenciar as dificuldades de se trabalhar em lugares que não ofereciam condições e pessoas sofrendo e morrendo por causa disso, o autor abandona a Medicina, pois não consegue conviver com tal realidade.

  Porém, trabalhou por alguns anos como Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria, como concursado. Contudo, não presenciava as mazelas da Revolução Constitucionalista de 1932, ao contrário, dedicava-se a escrever mais contos, pois lhe sobrava tempo.

  No entanto, percebe com o tempo que não tinha intimidade com aquele tipo de trabalho, senão com as letras. Então, por saber várias línguas, decide prestar concurso e ingressa na carreira diplomática, em 1934, quando serve na Alemanha, Colômbia e França.

  Em 1936, participa de concursos literários que lhe rende prêmio da Academia Brasileira de Letras por “Magma”, uma coletânea de poemas. Após um ano, seu livro “Contos”, o qual mais tarde se chamaria Sagarana, ganhou o prêmio Humberto de Campos. O primeiro de tantos outros que recebeu por esta obra que reúne contos sobre a vida rural em Minas. É através desse livro que Guimarães Rosa começa a mostrar o regionalismo através da linguagem, característica maior do autor.

  É em sua viagem à Europa, em 1938, que o escritor conhece Aracy Moebius de Carvalho, que viria a ser sua segunda mulher. Quando o Brasil rompe relações com a Alemanha, Guimarães Rosa é detido, juntamente com outros brasileiros, até que são soltos em troca de diplomatas alemães.

  Depois disso, torna-se secretário da Embaixada de Bogotá, Colômbia, onde permanece por muitos anos. Vem ao Brasil somente em visitas ocasionais.

  Retorna ao país de origem em definitivo somente no ano de 1951 e começa a investigar a vida sertaneja, os usos, os costumes, as crenças, as músicas e também a fauna e a flora. É quando escreve “Corpo de Baile”, dividida em três novelas: Manuelzão e Miguilim, No Urubuquaquá, no Pinhém e Noites do sertão.

“Grande sertão: veredas” vem logo após e é aclamado pela crítica por suas inovações nas formas e na escrita.
Além de receber prêmios por esta obra, Guimarães passa a ser reconhecido como especial dentro da 3ª geração pós-modernista.

  O autor era extremamente místico, ligado a pensamentos supersticiosos. As crenças politeístas e os fluídos bons e maus faziam parte de sua vida. Assim, curandeiros, feiticeiros, quimbanda, umbanda, espiritismo e a força dos astros refletiam em concordância com as ideias deste autor.

  Por este motivo, se estabelece uma relação entre a inovação na fala das personagens e o regionalismo envolto em um “sertão místico”, como denomina o autor José de Nicola.

  A característica peculiar de Guimarães Rosa é o uso de neologismos, ou seja, da criação de palavras ou da recriação delas.

    A linguagem toda caracterizada de Guimarães Rosa reencontra e reconstrói o cenário mítico do sertão tão marginalizado, onde a economia agrária já em declínio e a rusticidade ainda predominam. Os costumes sertanejos e a paisagem, enfocada sob todos os seus aspectos, são mostrados como uma unidade, cheia de mistérios e revelações em torno da vida.

 A imagem do sertão é, na verdade, a imagem do mundo, como se prega em Grande Sertão: Veredas. O sertanejo não é simplesmente o ser humano rústico que povoa essa grande região do Brasil. Seu conceito é ampliado: ele é o próprio ser humano, que convive com problemas de ordem universal e eterna.

 Problemas que qualquer homem, em qualquer região, enfrentaria. É o eterno conflito entre o ser humano e o destino que o espera, a luta sem tréguas entre o bem e o mal dentro de cada um, Deus e o diabo, a morte que nos despedaça, e o amor que nos reconstrói, num clima muitas vezes mítico, mágico e obscuro, porém muitas vezes contrastando com a rusticidade da realidade. Seus contos seguem também, de certa forma, a mesma linha desenvolvida dentro de seu único romance.


  Veja um trecho em que Riobaldo, personagem do romance “Grande sertão: veredas”, expressa sua dúvida quanto à existência de Deus e do diabo:

       “O senhor não vê? O que não é Deus, é estado do demônio. Deus existe mesmo quando não há. Mas o demônio não precisa de existir para haver - a gente sabendo que ele não existe, aí é que ele toma conta de tudo. O inferno é um sem-fim que nem não se pode ver. Mas a gente quer Céu é porque quer um fim: mas um fim com depois dele a gente tudo vendo. Se eu estou falando às flautas, o senhor me corte. Meu modo é este. Nasci para não ter homem igual em meus gostos. O que eu invejo é sua instrução do senhor..."

Após resistir um pouco, Guimarães Rosa assume a cadeira na Academia Brasileira de Letras, toma posse três dias antes de morrer. No seu discurso de posse, diz: "...a gente morre é para provar que viveu."

O autor faleceu de um mal súbito, em 19 de novembro de 1967; tinha 59 anos.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

Principais Obras Guimarães Rosa
1936: Magma
1946: Sagarana
1947: Com o Vaqueiro Mariano
1956: Corpo de Baile
1956: Grande Sertão: Veredas
1962: Primeiras Estórias
1964: Campo Geral
1965: Noites do Sertão
1967: Tutaméia – Terceiras Estórias
1969: Estas Estórias (póstumo)
1970: Ave, Palavra (póstumo)

 Vale a pena ler, estas e outras.


Grande Sertão: Veredas (1956), Guimarães Rosa

    Verdadeira enciclopédia do Sertão, este romance avança barrocamente para todos os lados, mostrando um narrador sertanejo que usa filosoficamente a linguagem, modificando-a para tentar dar vazão aos seus questionamentos interiores. Riobaldo narra para nós e para se convencer de sua inocência em relação a três episódios centrais: o pacto que ele teria feito com o diabo, o fato de amar em Diadorim (a guerreira travestida de jagunço) a mulher e não o homem e as mortes que ele comete na jagunçagem.

Fontes: http://brasilescola.uol.com.br/literatura/guimaraes-rosa.htm
http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/literatura/guimar.esrosa.htm




“Nunca digas que esqueceste um amor diga apenas que consegue falar nele sem chorar, pois o amor é... inesquecível”


“Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando.”
― Guimarães Rosa

Organização da postagem; Profª Lourdes Duarte.





quinta-feira, 20 de junho de 2019

ESCOLA RAIMUNDO HONÓRIO - 20- 06- 2019 Corpus Christi- A maior festa Cristã! Um dia abençoado e cheio de graças.



ESCOLA RAIMUNDO HONÓRIO -  20- 06- 2019


 Corpus Christi- A maior festa Cristã!
Um dia abençoado e cheio de graças.


   A escola, se fez presente nesta solenidade de “Corpus Christi”, pela manhã no confecção do tapete em frente a Matriz de Sant’Ana para a procissão do Corpo de Cristo.

   Tendo a frente da ornamentação a Bibliotecária a Professora Lúcia Barbosa , que com seus dons artísticos colaborou com um lindo tapete.
 
   Na solenidade da Santa Missa a Gestora Adjunta Renata Henrique a Secretária Andreia Cristiana , professores e representação de alunos, estiveram presentes com a bandeira da escola.
Em seguida, acompanhando a procissão pelas ruas da cidade, retornando a Matriz, para bênção final.
Um dia Santo e abençoado para todos !


Que O Corpo de Deus Vivo redima os nossos pecados e nos cubra de Bênção.
       O único dia do ano em que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas

A Festa de “Corpus Christi” é a celebração em que solenemente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia; sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas.
Nesta festa, os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.
A Festa de Corpus Christi surgiu no séc. XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258) que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra da Sagrada Eucaristia.
Aconteceu que quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, ocorreu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Dizem que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.
O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, pronunciou diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.
Em 11/08/1264 o Papa aprovou a Bula “Transiturus de mundo”, onde prescreveu que na 5ª feira após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração. O Papa era um arcediago de Liège e havia conhecido a Beata Cornilon e havia percebido a luz sobrenatural que a iluminava e a sinceridade de seus apelos.
Em 1290 foi construída a belíssima Catedral de Orvieto, em pedras pretas e brancas, chamada de “Lírio das Catedrais”. Antes disso, em 1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, como festa diocesana, tornando-se depois uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica, e depois, então, em todo o mundo no séc. XIV, quando o Papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.
Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.
Todo católico deve participar dessa Procissão por ser a mais importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a única onde o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidade. Em muitos lugares criou-se o belo costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados, tudo em honra do Senhor que vem visitar o seu povo.

Fonte: https://pt.aleteia.org/2018/05/29/corpus-christi/?fbclid=IwAR34juP63IgyO4Sfn0_DxEp9QrEKa8tLmjSsiCz6VkwHL4o118UZdomCkHk


Organização da postagem; Profª Lourdes Duarte.

terça-feira, 18 de junho de 2019

Escola Raimundo Honório GRE - Vale do Capibaribe, Limoeiro – PE Projeto: Café Literário ARIANO SUASSUNA



Turma: Travessia
Professora responsável: Élida Lins
Coordenador: Edgar Santos
 
Professor Edgar Santos e Profª Élida Lins
Participação: Gestora Adjunta: Renata Henrique
Professores e Bibliotecária.
 
Profª Élida Lins
Objetivo: Motivar a pesquisa, o debate, a interação entre alunos e professor, na busca de aprendizagens no que se refere ao grande escritor e dramaturgo brasileiro, autor do Auto da Compadecida, considerada sua obra prima que foi adaptada para o cinema e televisão.



BIBLIOGRAFIA DE ARIANO SUASSUNA
Fonte:https://www.todamateria.com.br/ariano-suassuna/

Ariano Suassuna foi escritor e dramaturgo brasileiro, autor do Auto da Compadecida, considerada sua obra prima que foi adaptada para o cinema e televisão.

Além de escritor renomado e um dos maiores do Brasil, Ariano foi professor e idealizador do Movimento Armorial que valorizou as artes populares.
Nesse movimento, os artistas tinham o intuito de criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste.
Suassuna foi ocupante da cadeira nº 32 na Academia Brasileira de Letras (eleito em 1989). Também foi membro da Academia Pernambucana de Letras (a partir de 1993) e da Academia Paraibana de Letras (eleito em 2000).
Ariano Vilar Suassuna nasceu em 16 de junho de 1927, na cidade de João Pessoa, Paraíba.
Nasceu no seio de uma família abastada, visto que seu pai, João Suassuna, era presidente do Estado, cargo que mais tarde passa a ser de governador.
Com o assassinato de seu pai em meio a Revolução de 30, a família muda-se para Taperoá e mais tarde para Campina Grande, ambas cidades na Paraíba.
Na adolescência foi viver no Recife, capital de Pernambuco. Ali, foi estudante do curso de Direito, na Universidade Federal de Pernambuco formando-se em 1950.
Durante seus anos na graduação, escreve sua primeira peça de teatro “Uma Mulher Vestida de Sol” e com ela recebeu o prêmio Nicolau Carlos Magno.
Ao lado de Hermilo Barbosa Filho funda o “Teatro do Estudante de Pernambuco”. Essa criação foi a chave para escrever mais peças, as quais foram encenadas no local.
Chegou a trabalhar na área de advocacia, no entanto, não deixou de lado sua paixão pela escrita. Assim, continuou escrevendo peças e romances.
Casou-se com Zélia de Andrade Lima Suassuna em 1957 e com ela teve seis filhos.

Suassuna como Professor

De volta ao Recife começou a lecionar “Estética” na Universidade Federal de Pernambuco, a partir de 1956.
Ainda nessa profissão continuou atuando na dramaturgia e três anos mais tarde funda o "Teatro Popular do Nordeste", também com o apoio de Hermilo Barbosa Filho.
Permaneceu atuando como professor durante anos e em 1994 aposentou-se pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Aula-espetáculo de Ariano Suassuna na abertura da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto (2013)
Suassuna e o Movimento Armorial
Muitas de suas obras estiveram voltadas para a literatura popular.
Ligado a esses temas, Suassuna foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura, cargo que ocupou de 1967 a 1973.
Paralelo à isso, fez parte do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco entre os anos de 1968 e 1972.
De 1969 a 1974 atuou como diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE.
A partir de 1970, encabeçou o “Movimento Armorial”, com foco nas expressões populares. A ideia central era trazer à tona o folclore e as artes populares e conceder um valor erudito aos temas.
Esse movimento inclui diversas manifestações artísticas como a música, a dança, as artes plásticas, a literatura, o teatro, o cinema, etc. Segundo ele:
“Sou a favor da internacionalização da cultura, mas não acabando as peculiaridades locais e nacionais.”

Prêmios


Ariano Suassuna recebe o colar da escritora Rachel de Queirós na ABL (Academia Brasileira de Letras) em São Paulo.
Suassuna recebeu o Prêmio Nacional de Ficção em 1973 e o prêmio da Fundação Conrado Wessel (FCW) em 2008.
Pelo Auto da Compadecida ganhou medalha de ouro da Associação Brasileira de Críticos Teatrais.
Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Também o recebeu das Universidades: Universidade Federal da Paraíba (2002); Universidade Federal Rural de Pernambuco (2005); Universidade de Passo Fundo (2005); e Universidade Federal do Ceará (2006).


Organização da postagem; Profª Lourdes Duarte.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

PROJETO DE EXCURSÃO- ESTUDAR, BRINCAR E CONHECER O MAIOR E MELHOR SÃO JOÃO DO MUNDO –CARUARU- PE




                     Alto do Moura! Eita Forró bom demais!Animação pra todo lado!


"Momentos que todos amaram,"definiu a Prof Lourdes Duarte, sobre a realização da excursão pedagógica neste sábado(15) ao "País de Caruaru". Conheça a proposta, veja mais fotos.





Escola Estadual Raimundo Honório
GRE - Vale do Capibaribe - Limoeiro
Programa Travessia - Ensino Médio
Projeto Excursão ao "País de Caruaru"
Data: 15 de junho 2019
Horário de saída de Bom Jardim:6:00 horas       
Retorno 16:00 horas. Chegada em Bom Jardim:18:00 horas.
Tempo médio de viagem: 4 horas entre ida e volta (ônibus).

Objetivo: Realizar excursão pedagógica para oportunizar novas aprendizagens, saberes e conhecimento de mundo aos estudantes do Travessia e profissionais da Escola Raimundo Honório.

Público beneficiado: Estudantes, Professores, Técnicos e Gestores. Total:30 pessoas..

Carga horária:8:00 horas

Proposta pedagógica: Obter, vivenciar conhecimentos interdisciplinar, em locus e tecnologia social de ponta.

Conteúdos explorados:                                           Disciplinas:
Território;Meio de transporte;Cidades                     Geografia;História;
Paisagens;Relevo;Clima;Vegetação                       Geografia;Biologia;
Ocupação rural e urbana                          Geografia;História,Sociologia
Tipos humanos;Linguagens                      Sociologia;Geografia;Português
Feira;Comércio;Profissões                    Matemática;Linguagens;Geografia
Museu;Cultura;Gente;Humanidades      Arte;Linguagens,História,Música
Alimentos;Gastronomia;Fitoterapia       Biologia,Linguagens,Matemática
Comércio;Artesanato;Produção             Profissão,Matemática;Economia
Interação;Integração Social;Valores       Turismo cultural e sociológico
Forró;Cordel;Literatura;Moda                  Arte,Cultura,Literatura,Trabalho.

Metodologia aplicada:
I- Observação do espaço geográfico, paisagens, clima, relevo, fenômenos diversos, por meio de observação, exposição, parada no local de estudo, registros escritos, debates, fotos, vídeos, entrevistas, comparações, revisão de conteúdos visto em sala de aula, etc;

II- Registrar tipos humanos, se relacionar, interagir com o meio, conhecer pessoas, fenômenos, observar modo de trabalho, questionar, propor, sugerir, intervir culturalmente, sentir formas, cheiros, sabores, texturas, sons, comprar, ler, interpretar, calcular, aplaudir, elogiar, ter comportamento ético, falar corretamente, diferenciar e comparar fatos sociais, históricos...

III- Conhecer a história,  a identidade regional, personagens, legado de artistas, trabalhadores anônimos, compreender o que é cultura, valorizar as artes por meio de visitação, apreciação das produções e criatividades humanas exposta em museus, centro de memória e do maior centro de arte figurativa da América Latina, feira livre, centros comerciais;

Locais de observação e visitação em Caruaru: Turismo de observação nas ruas centrais, Pátio do Forró(Pátio de Eventos Luiz Gonzaga), Museu do Barro/ Museu do Forró; Feira de Caruaru; Museu do Cordel; Alto do Moura, Casa Museu  Mestre Vitalino, Espaço do Forró.

Avaliação da aprendizagem:

Produção de relatórios escritos, REGISTRO e exposição fotográfica, produção de videos, entrevistas, coleta de dados,  grau de satisfação, alegria e prazer em  ter conhecido a Feira de Caruaru, a "Capital do Forró", o "País de Caruaru".

Coordenação: Edgar Severino dos Santos;  Professores:José  Adeildo, Letícia Bandeira, Élida Lins, Elaine Priscila, Lúcia Barbosa, Lourdes Duarte, Renata Oliveira Henriques

Apoio: Escola Raimundo Honório, Prefeitura de Bom Jardim,Governo de Pernambuco, Fundação de Cultura de Caruaru, Museu do Forró(Museu Luiz Gonzaga),Casa Museu Mestre Vitalino, Museu do Cordel (Mestre Olegário Fernandes), estudantes e professores do Ensino Médio. Participação especial: Grêmio Estudantil.

Projeto: Professor Edigar Santos, artigo do seu blog: http://professoredgarbomjardim-pe.blogspot.com/




Excursão com alunos do Travessia e Ensino Médio da escola Raimundo Honório,em Caruaru - PE
Primeiro momento, Museu do Forró.


No centro da foto, está Márcia Santiago a instrutora que acompanhou os alunos dando orientações sobre o acervo do Museu do Forró.



Segundo momento da excursão. Pátio do Forró.




Momento que todos amaram. Almoço delicioso NA FEIRA DE CARUARU. COMIDAS TÍPICAS NORDESTINA DAS BOAS, com direito a fotos com os artistas da terra e apreciar as barracas com uma variedade cultual que dá gosto de ver. É de fato um feira que tem de tudo!





Terceiro momento da excursão, Museu do Cordel. O filho do Cordelista Olegário Fernandes da Silva deu uma aula, recitou cordéis do seu pai e sua irmã presente, recepcionando .Parabéns Obrigada de todos que fazem a Escola Raimundo Honório.






Quarto momento-Museu-Casa do Mestre Vitalino. Esse é um local em que vindo ao Alto do Moura vale a pena conhecer. Essa jovem que está com o Profº Edigar é neta do Mestre Vitalino, ele fez a menor peça de barro até hoje.


Profº Edgar e a neta do Mestre Vitalino. Artista que fez a menor peça de cerâmica já existente.



Alto do Mouro onde fica o Museu do Mestre Vitalino tem muito Forró! Festa animada pra ninguém botar defeito!




OS BARCAMENTEIROS





Organização da postagem e fotos e vídeos com os alunos e professores
Prof Lourdes Duarte.

Projeto: Professor Edgar

Equipe que acompanhou os alunos:

Gestora Adjunta- Prof Renata Henrique
Coordenadora Bibliotecária: Prof Lucia Barbosa
Profº de Matemática- Adeildo Alves
Professora Lourdes Duarte
e
Professor Edgar Santos- Coordenador do Travessia.