segunda-feira, 19 de agosto de 2019

O QUE É SEMIÓTICA- SEMIÓTICA E COMUNICAÇÃO- SEMIÓTICA E LITERATURA




O QUE É SEMIÓTICA: 

    Semiótica é o estudo dos signos, que consistem em todos os elementos que representam algum significado e sentido para o ser humano, abrangendo as linguagens verbais e não-verbais.
A semiótica busca entender como o ser humano consegue interpretar as coisas, principalmente o ambiente que o envolve. Desta forma, estuda como o indivíduo atribui significado a tudo o que está ao seu redor.
Os objetos de estudo da semiótica são extremamente amplos, consistindo em qualquer tipo de signo social, por exemplo, seja no âmbito das artes visuais, música, cinema, fotografia, gestos, religião, moda, etc.
Em suma, quase tudo o que existe pode ser analisado a partir da semiótica, visto que para que algo exista na mente humana, esta coisa precisa ter uma representação mental do objeto real. Esta condição já faz de tal objeto, por exemplo, um signo que pode ser interpretado semioticamente.
Segundo registros históricos, a semiótica teve sua origem na Grécia Antiga, mas apenas se desenvolveu no começo do século XX, com o trabalho de alguns pesquisadores, como o mestre da linguística e filósofo Ferdinand de Saussure(1857 - 1913), e Charles Peirce (1839 - 1914), considerado o "papa da Semiótica.


SEMIÓTICA E COMUNICAÇÃO



     Os estudos semióticos estão intrinsecamente relacionados com a Comunicação, seja verbal ou não-verbal.
Pelo fato da semiótica ser o "estudo dos significados", esta é essencial para que se formem os elementos necessários para o compreendimento entre as pessoas em determinados grupos.
Através da semiótica somos capazes de interpretar as palavras que formam um texto linguístico e atribuir um significado para as respectivas sequências de palavras, por exemplo. No caso da linguagem não-verbal, os sinais também são dotados de significados específicos, como os sinais de trânsito, os movimentos, os sons, os cheiros, etc.
Saiba mais, clik aqui- Fontes: https://www.significados.com.br/semiotica/


SEMIÓTICA E SUA APLICAÇÃO AO TEXTO LITERÁRIO
   No Brasil, foram desenvolvidos estudos lingüísticos, cujo maior representante seria Joaquim Mattoso Câmara Jr., e por quem as idéias saussurianas foram divulgadas antes das peircianas.
No entanto, desde o início da década de 1970, há quase trinta anos, a obra do norte-americano Charles Sanders Peirce (1839-1914), cientista, lógico, filósofo e criador da moderna ciência semiótica, vem sendo estudada na PUC de São Paulo.O pensamento de Peirce não entrou nessa universidade pela via da lógica, nem pela via da filosofia, mas pela via da semiótica.
Naquela época, o atual programa de pós-graduação em Comunicação e Semiótica se chamava Teoria Literária, fundado e coordenado por Lucrécia Ferrara, pioneira junto com Joel Martins e Antonieta Alba Celani na criação dos programas de estudos pós-graduados na PUCSP, esses mesmos que cresceram, multiplicaram-se, trazendo hoje tanto prestígio acadêmico a essa universidade.
Foi nas magníficas aulas de Haroldo de Campos e Décio Pignatari, primeiros professores do programa de Teoria Literária, que a teoria dos signos de Peirce começou a ser interpretada no Brasil.
Em 1970, Haroldo de Campos organizou a edição para a Perspectiva da Pequena Estética de Max Bense, filósofo alemão e divulgador primeiro da obra peirceana em seu país.
Em 1972, a Cultrix editou, com tradução de Octanny S. da Mota e Leonidas Hegenberg, mais coletânea de escritos escolhidos de Charles Sanders Peirce. Essa coletânea antecederia em muitos anos, as primeiras coletâneas de textos traduzidos de Peirce em vários países da Europa.
Enfim, foi com salutar precocidade que se deu o plantio das primeiras sementes dos estudos peirceanos no Brasil, cuja dianteira foi tomada pela pós-graduação em Teoria Literária da PUCSP.
Em 1978, esse antigo programa ampliou-se interdisciplinarmente numa proposta de estudos pós-graduados em Comunicação e Semiótica (COS). Sob essa nova sigla, que dura até hoje, e com novas perspectivas comunicacionais, a semiótica encontrou solo fértil para se desenvolver e se diversificar. A semiótica peirceana entrou em convivência com outras correntes da semiótica - saussuriana, hjelmsleviana, soviética, greimasiana, barthesiana etc. - formando um conjunto teórico aberto e crítico que, desde então, espraiou-se numa variada gama e campos de aplicações: literatura, artes, som, música, oralidade, dança, performance, jornal, rádio, imagens técnicas da era eletro-mecânica - fotografia e cinema -, da era eletrônica - televisão, vídeo - e da era teleinformática - infografia, infovias etc.
A vocação interdisciplinar da semiótica, como uma ciência da comunicação, também se dilatou na multi e transdisciplinaridade, propiciando o diálogo e intercâmbio conceitual com a epistemologia, a história das ciências, as ciências sociais, a psicologia, a psicanálise etc.
Nesse contexto, desde 1992, um fenômeno importante se original e começou espontaneamente a brotar no programa de COS. Começaram a surgir, pouco a pouco, Centros de Pesquisa ligados às linhas de pesquisa que estão definidas como extensões diretas das áreas de concentração do programa." 


SEMIÓTICA E LITERATURA

O conceito de texto ultrapassa os limites do código verbal e isso pode ser percebido na literatura.  A linguagem atua na sensibilidade e na cognição do leitor para a concretização do livro.
Pretendemos, portanto, abordar aspectos que auxiliem a construção de um conceito de semiótica, bem como ressaltar particularidades dessa análise.
A compreensão que a maioria das pessoas tem da palavra signo é uma visão limitada. Na verdade, em nossa sociedade, quase tudo é signo de algo. Certas roupas são sinais de que a pessoa está na moda, certos carros são símbolos de status. É impossível realizar a maior parte de nossas atividades diárias sem o auxílio de símbolos.
Na verdade, os signos foram uma das mais importantes e mais geniais invenções do ser humano. Antes dos signos, para nos referirmos a algo, precisávamos mostrar do que se tratava. É muito mais prático dizer a palavra que pode designar o que se quer mostrar. Os signos são isso: um substituto para as coisas. Eles estão no lugar das coisas, as representam.
Os signos sempre fascinaram os pensadores e são estudados desde a Grécia antiga, passando pela Idade Média e pelos filósofos iluministas. Mas, como vimos, uma ciência dos signos só foi se firmar no final do século XIX e início do século XX, com Charles Sanders Pierce nos EUA e Ferdinand de Saussure na Europa, fundadores de uma ciência dos signos.  E os partidários de Pierce chamaram essa ciência de semiótica e os adeptos de Saussure a chamaram de semiologia.
A corrente saussuriana se notabilizou pela análise dos signos lingüísticos, enquanto os piercianos abriram sua análise também para outras formas de representação.
Pierce diz que signo é aquilo que está no lugar de outra coisa. A palavra pedra está no lugar da coisa pedra. Podemos dizer também que signo é tudo aquilo que representa uma coisa que não seja ele mesmo. Uma pedra é apenas uma pedra, um objeto, mas se uma empresa de construção convencionar que a pedra é seu símbolo, ela passa a ser um signo.
A literatura é essencialmente polissêmica. A polissemia é que permite os trocadilhos, um recurso muito usado pelos humoristas, por exemplo. E o que dizer da poesia? Pura polissemia.

TEXTOS E TEXTOS  SEMIÓTICOS




Autor: Ricardo Santos David
Fonte: https://www.pedagogia.com.br/textos/index.php?id=55

 O conceito de texto ultrapassa os limites do código verbal e isso pode ser percebido na literatura.  A linguagem atua na sensibilidade e na cognição do leitor para a concretização do livro.
Pretendemos, portanto, abordar aspectos que auxiliem a construção de um conceito de semiótica, bem como ressaltar particularidades dessa análise.

     A compreensão que a maioria das pessoas tem da palavra signo é uma visão limitada. Na verdade, em nossa sociedade, quase tudo é signo de algo. Certas roupas são sinais de que a pessoa está na moda, certos carros são símbolos de status. É impossível realizar a maior parte de nossas atividades diárias sem o auxílio de símbolos.

     Na verdade, os signos foram uma das mais importantes e mais geniais invenções do ser humano. Antes dos signos, para nos referirmos a algo, precisávamos mostrar do que se tratava. É muito mais prático dizer a palavra que pode designar o que se quer mostrar. Os signos são isso: um substituto para as coisas. Eles estão no lugar das coisas, as representam.

     Os signos sempre fascinaram os pensadores e são estudados desde a Grécia antiga, passando pela Idade Média e pelos filósofos iluministas. Mas, como vimos, uma ciência dos signos só foi se firmar no final do século XIX e início do século XX, com Charles Sanders Pierce nos EUA e Ferdinand de Saussure na Europa, fundadores de uma ciência dos signos.  E os partidários de Pierce chamaram essa ciência de semiótica e os adeptos de Saussure a chamaram de semiologia.

     A corrente saussuriana se notabilizou pela análise dos signos linguísticos, enquanto os piercianos abriram sua análise também para outras formas de representação.

     Pierce diz que signo é aquilo que está no lugar de outra coisa. A palavra pedra está no lugar da coisa pedra. Podemos dizer também que signo é tudo aquilo que representa uma coisa que não seja ele mesmo. Uma pedra é apenas uma pedra, um objeto, mas se uma empresa de construção convencionar que a pedra é seu símbolo, ela passa a ser um signo.

     A literatura é essencialmente polissêmica. A polissemia é que permite os trocadilhos, um recurso muito usado pelos humoristas, por exemplo. E o que dizer da poesia? Pura polissemia.

     Por outro lado, pode haver erros de interpretação: o emissor está pensando em um referente, mas o receptor interpreta a frase com outro significado. É o caso de dizermos pedra e a pessoa entender Pedro. Esse fenômeno é chamado de ruído e é estudado pela teoria da informação.

     Um aspecto importante da semiótica é a necessidade de intérprete. Só temos signos quando há pessoas para interpretá-los.

     Esse processo de transformação de coisas em símbolos é cultural e arbitrário. De repente alguém decide que algo vai representar tal coisa. Se pegar, aquilo passa a representar algo além dele mesmo.

     Segundo Pierce, existe três tipos de signos: os ícones, os índices e os símbolos.
     Os índices, talvez os primeiros signos utilizados pelo homem, têm uma relação com contiguidade com a coisa representada. Ou seja, como sempre vemos um e outro junto, passamos a associar uma coisa a outra.

     Por exemplo, como vemos sempre fogo e fumaça, logo associamos que onde há fumaça, há fogo. A fumaça virou índice do fogo.

     Os ícones são signos que guardam uma relação de semelhança com a coisa representada. São o tipo de signo mais fácil de ser reconhecido. Não é necessário qualquer tipo de treinamento para identificar uma foto de um cachorro. Basta ter já visto um cachorro antes.

      Exemplos de ícones são fotos, desenhos, estátuas, filmes, imagens de TV. Um tipo especial de palavras também é considerado ícone: as onomatopeias, que representam os sons das coisas e dos animais.

      Os símbolos são signos muito mais complexos. Imagina-se que eles só tenham surgido em uma fase mais avançada da civilização humana.

      Os símbolos não guardam qualquer relação de semelhança ou de contiguidade com a coisa representada. A relação é puramente cultural e arbitrária. Para compreender um símbolo, é necessário aprender o que ele significa.

      As palavras, por exemplo. Para compreender que o conjunto de sinais PEDRA significa a coisa pedra, preciso ter sido alfabetizado, ou seja, passado por um treinamento.
São exemplos de símbolos as palavras, os símbolos matemáticos, os símbolos químicos, as bandeiras de países e clubes. Os símbolos são criados no momento da criação do código.

     É o código que diz os sinais que são válidos e os que não são. É também o código que nos diz como os símbolos devem se relacionar entre si e às vezes um signo pode ter mais de uma classificação.

     Por outro lado, é possível que um símbolo tenha características de ícone. É o caso de uma poesia sobre a chuva em que as letras vão caindo como gotas de chuva.

   As logomarcas das empresas normalmente são símbolos que apresentam características de ícones. Isso é feito para que a compreensão da mensagem seja mais rápida e funciona tão bem que até mesmo crianças que ainda não foram alfabetizadas conseguem ler logomarcas. Elas leem visualmente.

     Também acontece de um signo contaminar o outro e passar suas características para ele. Essa contaminação pode ocorrer por similaridade ou contiguidade. Dois signos semelhantes podem transferir seu significado um para o outro.
  
     Ao ver uma foto de um tigre, uma criança pode achar que se trata de um gato, devido à semelhança dos dois. A contiguidade ocorre quando colocamos dois signos próximos um do outro. A foto de pessoas junto à palavra felicidade dará a entender que essas pessoas são felizes.

O leitor e a semiótica

     Entendemos texto como uma unidade mínima de significação, de modo que o leitor assume um papel ativo na constituição dos sentidos do texto, uma vez que esses sentidos dependem da sua atuação sobre o livro. Os significados constituem-se por meio de sua compreensão.

     Portanto, consta-se que o livro possui em sua estrutura elementos de modalização do sujeito leitor, que é provocado para um fazer transformador, tanto do texto como do leitor.
     Cria-se um todo articulado por diferentes unidades de significação, para engendrar sentido. Esse que se constitui pelo ato gerador de significar, supera a recepção e a percepção, e instala um sujeito semiótico, resultante da organização discursiva do texto.
Entre aqui  e saiba mais 
Fonte: https://www.pedagogia.com.br/textos/index.php?id=55

Segue algumas indicações de livros importantíssimos para os interessados pelo tema se aprimorar e conhecer muito sobre o tema tão vasto e atual.





Todas as imagens que ilustram essa postagem foram retidas do Google.
Pesquisa: Profª Lourdes Duarte.
Cliquem nos sites e leiam os livros e tenham um bom aprendizado.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

ESCOLA RAIMUNDO HONÓRIO – Bom jardim PE PROJETO TRABALHO DIGNO E SUSTENTABILIDADE

ESCOLA RAIMUNDO HONÓRIO – Bom jardim PE
PROJETO TRABALHO DIGNO E SUSTENTABILIDADE
ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PARCEIRAS PARTICIPANTES:
- ANAMATRA- Associação Nacional dos Magistrados da Justiça
e do trabalho.
-AMATRA-6ª Região e Secretaria de Educação de Pernambuco.
CONVIDADOS PARTICIPANTE:
- Presidente da 6ª Região AMATRA Drª Juíza Laura Botelho.
- A MATRA- Coordenadora do TSC em Pernambuco- Drª juíza Carmem Richlin
- AMATRA- Coordenadora da ANAMATRA do TSC – Drª Juíza Luciana Paula.
-AMATRA – TRT-6 Região- Drº Juiz  Jorge André.- AMATRA-  Drº Juiz Roberto de freire.
- GERENTE DA GRE vale do Capibaribe- Profª Edjane Ribeiro.
- GRE- Vale do Capibaribe- Coordenadora do Projeto, Marleide Silva.
- GRE- Vale do Capibaribe- Coordenadora Profª Marta Barbosa.
- GRE- Vale do Capibaribe- Técnica da GRE, Profª Maria Aparecida.
- GRE- Vale do Capibaribe-Técnica de Educação da GRE, Profª Janaína Barbosa.


O Programa Trabalho, Justiça e Cidadania é uma iniciativa de construção de cidadania da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho
(Anamatra). 
Por meio do Programa, magistrados, membros do Ministério Público, advogados, professores de Direito e servidores do Judiciário semeiam noções básicas de direitos
fundamentais, direito do trabalho, direito da criança e do adolescente, direito do consumidor, direito penal, ética e cidadania em escolas, especialmente as públicas, de diversos estados e municípios. 
Resultado da constatação da necessidade de conhecimento pelos cidadãos dos direitos básicos garantidos pela Constituição Federal, assim como dos direitos específicos dos trabalhadores e dos meios de acesso à Justiça, o Programa também busca promover a aproximação entre o Poder Judiciário e a sociedade, estabelecendo o diálogo dos magistrados com professores e alunos para assim alcançar o meio social em que vivem. Através de palestras, cursos, debates, distribuição de cartilhas e guias de assistência jurídica gratuita, o Programa tem permitido que os magistrados do trabalho se aproximem tanto das crianças e jovens estudantes como dos profissionais de educação, e se torna ainda mais abrangente com a visita dos alunos ao Poder Judiciário e a simulação de audiências e julgamento, instrumentos de integração positiva que têm trazido ótimos resultados. 
OBJETIVOS 
Conscientização dos direitos e deveres básicos do cidadão;
Integração do Judiciário com a sociedade;
Promover a qualificação do exercício da cidadania.
PÚBLICO-ALVO
O público-alvo é formado por estudantes do ensino fundamental e médio, em especial aqueles que estão se preparando para entrar no mercado de trabalho;
estudantes dos cursos profissionalizantes, de escolas de jovens e adultos (EJAS) e também por parcerias com entidades da sociedade civil. 
FONTE:
https://www.anamatra.org.br/tjc/sobre-o-programa
A Escola Raimundo Honório, em parceria com a ANAMATRA E AMATRA, 6ª Região,vivenciando este Projeto, importante e significativo, culminando com primeiro encontro a nível local, com a presença de alunos, professores, pais e
representantes da sociedade e convidados acima citados.
Os nossos agradecimentos a todos pelo momento tão rico em conhecimento. Os temas
abordados pelos palestrantes foram de suma importância não só para nossos alunos, como para todos nós.
Parabéns aos professores que vivenciaram os temas em sala de aula e motivaram os alunos
a desejarem aprender mais e mais em relação aos temas e num discussão coerente, enriqueceram ainda mais o momento.
Os nossos agradecimentos a toda Família RH pela união para que tudo acontecesse
com muito sucesso!
Os nossos agradecimentos a nossa Regional nas pessoas da GERENTE DA GRE vale do Capibaribe- Profª Edjane Ribeiro. E a Coordenadora do Projeto, Marleide Silva.
“UNIÃO: UM CAMINHO PARA UM ENSINO DE QUALIDADE PARA TODOS”.


quarta-feira, 31 de julho de 2019

PROJETO: CONVERSA E DIÁLOGO DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO- NOVO ENSINO MÉDIO


PROJETO:   CONVERSA E DIÁLOGO
DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO- NOVO ENSINO MÉDIO
TURMA: TURMA 1º D
PROFESSORA: Ivanduise Maria de lima


A CONVERSA COMEÇA: A ARTE DO DIÁLOGO




 Todos nós sabemos que a expressão e a comunicação nossa de cada dia, de cada hora e de cada minuto, através de diálogos, não é tarefa fácil. Ainda que nossas falas sejam recheadas de assuntos diversos, de sons, de recursos criativos, de expressões faciais e movimentos corporais expansivos, muitas vezes, saímos de nossos encontros humanos, formais ou informais, com a sensação de que "não era aquilo que queríamos dizer, muito menos deixar aquela impressão que deixamos"... Consequência: ficamos com vozes azucrinantes dentro de nós, que têm o poder de perturbar os próximos momentos, e, que pena, até os próximos encontros...
Hoje, nos limitamos a "falar" uns com os outros. Logo que um termina de falar, outro continua, numa incessante troca de informações — ninguém ouve de verdade. A individualidade e o ego querem se afirmar a cada contribuição, consumindo o espaço que deveria ser usado para semear novas verdades e, quem sabe, ver nascer um contexto comum. Foi sempre assim? Que diferença faz? Tem como mudar?
A comunicação é algo tão especial, tão incrível. Quando nos comunicamos uns com os outros, quando criamos um tipo de conexão e nos sentimos compreendidos, é como se experimentássemos uma comunhão quase que espiritual. Embora seja algo passageiro, é uma das únicas coisas capazes de preencher aquele vazio. A arte do diálogo é também a arte do silêncio para a compreensão, do relativismo para a empatia, da coragem para a expressão. A arte do diálogo é feita por ideias e verdades que se deixam tocar sem qualquer medo de mudança.

REGISTRO  DE ESTUDO E FORMAÇÃO DE GRUPOS PARA PESQUISAS E APRESENTAÇÕES EM SALA DE AULA.




AFINAL, O QUE É EMPREENDEDORISMO?

     O conceito surgiu no século XVII na França como entreprenuer. Contudo, só chegou no Brasil nos anos 90. Apesar da demora para chegar até aqui, a quantidade de novos empreendedores ultrapassa os 5 milhões que geram emprego e movimentam a economia no país.
Então, o que significa ser empreendedor? Significa ser uma pessoa que tem a visão aguçada para os problemas na sociedade, visando sempre a melhor forma de solucioná-los.
E para isso é necessário ter uma perspectiva diferente do cenário, visando a inovação como resultado final. Assim é possível investir recursos para solucionar os demais problemas apresentados e impactar positivamente a sociedade.
Mas se engana quem pensa que o empreendedorismo significa apenas o surgimento de novos negócios. O empreendedorismo pode atuar dentro de empresas já existentes, nesses casos são conhecidos como empreendedorismo corporativo (ou empreendedorismo interno) e intraempreendedorismo.


A BOA COMUNICAÇÃO É FATOR IMPRESCINDÍVEL PARA O SUCESSO EM UM PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO

O empreendedorismo é um conjunto de características essencial para pessoas que desejam fazer a diferença. Seja no âmbito profissional, pessoal ou social, os empreendedores são os responsáveis pelos avanços e melhorias da nossa sociedade.
Criativos e proativos, eles contribuem para que todos tenham um dia a dia mais confortável, processos mais eficientes e soluções mais práticas para nossos problemas.
O empreendedor, além de ser criativo deve saber manter um c bom diálogo.
Para ser empreendedor, é preciso auto reflexão e dedicação, a fim de desenvolver todas as habilidades exigidas pelo título. Por sorte, você pode contar com a ajuda do coaching e nossas dicas incríveis para começar essa transformação hoje mesmo!
A boa comunicação é fator imprescindível para o sucesso em um processo de negociação, principalmente a capacidade de ouvir e entender as necessidades do outro.
Saber ouvir é o segredo de uma boa comunicação. Infelizmente poucos negociadores são bons ouvintes e perdem com isto uma boa oportunidade de fazerem melhores negócios. As estatísticas mostram que o ouvinte normal lembra apenas de 50% do que foi comunicado. 
Bons negociadores sabem que uma comunicação clara é fundamental para a realização de bons negócios. Porém, nem sempre ela ocorre como esperamos. Muitas vezes as informações são transmitidas de forma confusa, com omissões ou deturpações de linguagem. Existem barreiras que podem impedir a transmissão das informações de forma correta.

Fontes: https://eadbox.com/o-que-e-empreendedorismo/
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/a-importancia-da-comunicacao-na-hora-de-negociar




Carlos Drummond de Andrade Movimento literário



Carlos Drummond de Andrade
Movimento literário

Carlos Drummond de Andrade, cronista, jornalista, funcionário público e, principalmente, poeta. Um dos maiores nomes da literatura brasileira apostou em versos livres e linguagem objetiva nas suas obras. Drummond, além de poemas, escreveu livros em prosa e alguns de temática infantil.
O mineiro morou no Rio de Janeiro por muitos anos, mas a terra natal, Itabira, sempre esteve presente nos seus versos. O poeta ainda trata da questão da existência, do individualismo e do fazer poético. Em uma fase mais social, apresenta versos que mostram solidariedade e desejo de transformação.
Drummond viveu em um período marcado pela Guerra Fria. A incerteza da época pode ser percebida em sua obra, o eu-lírico se mostra sem esperança e impotente diante de certas situações.
Com características modernistas, Drummond aposta no verso livre, sem métricas. O poeta faz parte da segunda fase do modernismo brasileiro, período marcado pela consolidação do movimento literário. Cecília Meireles, Murilo Mendes, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Érico Veríssimo e Vinícius de Morais também fazer parte dessa geração.
Estilo
Carlos Drummond de Andrade apresenta uma poesia concreta, objetiva e com linguagem mais popular. O autor incentiva a liberdade para escrever, como muitos modernistas do seu tempo, e dá um tom ácido aos seus escritos com versos irônicos e sarcásticos.


As sem-razões do amor
Carlos Drummond de Andrade


Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.


Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.


Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.


Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.



A UM AUSENTE
Carlos Drummond de Andrade


Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.


Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?


Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.


Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.



MANEIRA DE AMAR

O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.
Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na devida ocasião.
O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.
Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. "Você o tratava mal, agora está arrependido?" "Não, respondeu, estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava".
Carlos Drummond de Andrade
Fonte :


http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/carlos-drummond-de-andrade.html

quinta-feira, 4 de julho de 2019

ESCOLA RAIMUNDO HONÓRIO- BOM JARDIM PE -04-07-2019 Projeto: MISSÃO POSSÍVEL: FAÇA UM JOVEM LER. Responsável: Bibliotecária Profª Lúcia Barbosa. TURNO DA TARDE




ESCOLA RAIMUNDO HONÓRIO- BOM JARDIM PE -04-07-2019

Projeto: MISSÃO POSSÍVEL: FAÇA UM JOVEM LER. Responsável: Bibliotecária Profª Lúcia Barbosa.
TURNO DA TARDE

A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.Carlos Drummond de Andrade
O Projeto  proposto tem como finalidade repensar a deficiência de leitura em nossos alunos e motivá-los a ler e fazer da leitura um passatempo perfeito para o recesso que iniciará.
A leitura é importante na vida das pessoas, por ter ela papel fundamental, na aprendizagem, ainda mais ela se torna importante, pois é através dela que se enriquece o vocabulário e se adquire a capacidade de interpretação e abre janelas para outras aprendizagens.
Entendemos que vários fatores podem desmotivar os alunos no ato de ler, como por exemplo, materiais inadequados, falta de incentivo, o uso da tecnologia (celular) de forma errada e tantos outros. Entretanto motivar um jovem a ler, não é missão impossível.
A Biblioteca deve ser um espaço vivo e aqui no RH lutamos, motivamos para que seja uma realidade.


A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde.
André Maurois
Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro.
Seja um leitor e mude sua vida, aprendendo sempre mais.

Organização da postagem e fotos: Profª Lourdes Duarte.