terça-feira, 4 de junho de 2019

Jorge Amado Escritor brasileiro- ISTO É BRASIL!



A sorte me acompanha, tenho corpo fechado à inveja, a intriga não me amarra os pés, sou imune ao mau-olhado.

JORGE AMADO



Manhã
Jorge Amado

Manhã vem chegando devagar, sonolenta; três quartos de hora de atraso, funcionária relapsa. Demora-se entre as nuvens, preguiçosa, abre a custo os olhos sobre o campo, ai que vontade de dormir sem despertador, dormir até não ter mais sono!
Se lhe acontecer arranjar marido rico, a Manhã não mais acordará antes das onze e olhe lá. Cortinas nas janelas para evitar a luz violenta, café servido na cama. Sonhos de donzela casadoira, outra a realidade da vida, de uma funcionária subalterna, de rígidos horários.
Obrigada a acordar cedíssimo para apagar as estrelas que a Noite acende com medo do escuro. A Noite é uma apavorada, tem horror às trevas. Com um beijo, a Manhã apaga cada estrela enquanto prossegue a caminhada em direção ao horizonte.
Semi-adormecida, bocejando, acontece-lhe esquecer algumas sem apagar. Ficam as pobres acesas na claridade, tentando inutilmente brilhar durante o dia, uma tristeza.



   Jorge Amado nasceu a 10 de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, no distrito de Ferradas, município de Itabuna, sul do Estado da Bahia. Filho do fazendeiro de cacau João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado.
Com um ano de idade, foi para Ilhéus, onde passou a infância. Fez os estudos secundários no Colégio Antônio Vieira e no Ginásio Ipiranga, em Salvador. Neste período, começou a trabalhar em jornais e a participar da vida literária, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes.
Publicou seu primeiro romance, O país do carnaval, em 1931. Casou-se em 1933, com Matilde Garcia Rosa, com quem teve uma filha, Lila. Nesse ano publicou seu segundo romance, Cacau.

   Formou-se pela Faculdade Nacional de Direito, no Rio de Janeiro, em 1935. Militante comunista, foi obrigado a exilar-se na Argentina e no Uruguai entre 1941 e 1942, período em que fez longa viagem pela América Latina. Ao voltar, em 1944, separou-se de Matilde Garcia Rosa.
Em 1945, foi eleito membro da Assembleia Nacional Constituinte, na legenda do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tendo sido o deputado federal mais votado do Estado de São Paulo. Jorge Amado foi o autor da lei, ainda hoje em vigor, que assegura o direito à liberdade de culto religioso. Nesse mesmo ano, casou-se com Zélia Gattai.

   Em 1947, ano do nascimento de João Jorge, primeiro filho do casal, o PCB foi declarado ilegal e seus membros perseguidos e presos. Jorge Amado teve que se exilar com a família na França, onde ficou até 1950, quando foi expulso. Em 1949, morreu no Rio de Janeiro sua filha Lila. Entre 1950 e 1952, viveu em Praga, onde nasceu sua filha Paloma.

   De volta ao Brasil, Jorge Amado afastou-se, em 1955, da militância política, sem, no entanto, deixar os quadros do Partido Comunista. Dedicou-se, a partir de então, inteiramente à literatura. Foi eleito, em 6 de abril de 1961, para a cadeira de número 23, da Academia Brasileira de Letras, que tem por patrono José de Alencar e por primeiro ocupante Machado de Assis.

   A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba em várias partes do Brasil. Seus livros foram traduzidos para 49 idiomas, existindo também exemplares em braile e em formato de audiolivro.
Jorge Amado morreu em Salvador, no dia 6 de agosto de 2001. Foi cremado conforme seu desejo, e suas cinzas foram enterradas no jardim de sua residência na Rua Alagoinhas, no dia em que completaria 89 anos.


SUAS OBRAS

   O escritor Jorge Amado (1912-2001), consagrado com livros como Tereza Batista, Dona Flor e seus dois maridos e Tenda dos Milagres, entre outros, ganhou uma nova casa editorial em 2008 . A Companhia das Letras. Desde então sua vasta obra vem sendo relançada sob a coordenação de Alberto da Costa e Silva e Lilia Moritz Schwarcz, sempre com o apoio de importantes escritores e intelectuais brasileiros fazendo um trabalho editorial esmerado, que inclui a cuidadosa revisão dos textos a partir dos originais do autor e a criação de uma nova linguagem gráfica para os livros.
Um dos maiores protagonistas da literatura brasileira, Jorge Amado é um escritor atemporal, ou seja, foi e é lido por diversas pessoas de idades variadas. Sua obra está publicada em mais de cinquenta países e foi adaptada para o rádio, cinema, televisão e teatro, transformando seus personagens em parte indissociável da vida brasileira.

    A obra de Jorge Amado mereceu diversos prêmios nacionais e internacionais, entre os quais destacam-se: Stalin da Paz (União Soviética, 1951), Latinidade (França, 1971), Nonino (Itália, 1982), Dimitrov (Bulgária, 1989), Pablo Neruda (Rússia, 1989), Etruria de Literatura (Itália, 1989), Cino Del Duca (França, 1990), Mediterrâneo (Itália, 1990), Vitaliano Brancatti (Itália, 1995), Luis de Camões (Brasil, Portugal, 1995), Jabuti (Brasil, 1959, 1995) e Ministério da Cultura (Brasil, 1997).

Principais obras

O País do Carnaval, 1931
Cacau, 1933
Suor, 1934
Jubiabá, 1935
Mar Morto, 1936
Capitães de Areia, 1937
Terras do Sem-Fim, 1943
O Amor do Soldado, 1944
São Jorge dos Ilhéus, 1944
Bahia de Todos os Santos, 1944
Seara Vermelha, 1945
O Mundo da Paz, 1951
Os Subterrâneos da Liberdade, 1954
Gabriela Cravo e Canela, 1958
Os Velhos Marinheiros, 1961
Os Pastores da Noite, 1964
Dona Flor e Seus Dois Maridos, 1966
Tenda dos Milagres, 1969
Teresa Batista Cansada de Guerra, 1972
Tieta do Agreste, 1977
Farda Fardão Camisola de Dormir, 1979
O Menino Grapiúna, 1981
Tocaia Grande, 1984
O Sumiço da Santa: Uma História de Feitiçaria, 1988
Navegação de Cabotagem, 1992
A Descoberta da América pelos Turcos, 1994
O Milagre dos Pássaros, 1997


Bibliografia Individuais

Romances:

- O País do Carnaval, 1931

- Cacau, 1933 

- Suor, 1934 

- Jubiabá, 1935

- Mar Morto, 1936

- Capitães da Areia, 1936 

- Terras do Sem Fim, 1943

- São Jorge dos Ilhéus, 1944

- Seara Vermelha, 1946

- Os Subterrâneos da Liberdade (3v), 1954 (v. 1:Os Ásperos Tempos; v. 2: Agonia da Noite; v. 3: A Luz no Túnel)

- Gabriela, Cravo e Canela: crônica de uma cidade do interior, 1958

- Os Pastores da Noite, 1964

- Dona Flor e Seus Dois Maridos: esotérica e comovente história vivida por Dona Flor, emérita professora de Arte Culinária, e seus dois maridos — o primeiro, Vadinho de apelido; de nome Teodoro Madureira e farmacêutico o segundo ou A espantosa batalha entre o espírito e a matéria, 1966

- Tenda dos Milagres, 1969

- Teresa Batista Cansada da Guerra, 1972

- Tieta do Agreste: pastora de cabras ou A volta da filha pródiga, melodramático folhetim em cinco sensacionais episódios e comovente epílogo: emoção e suspense!, 1977 

- Farda Fardão Camisola de Dormir:fábula para acender uma esperança, 1979

- Tocaia Grande: a face obscura, 1984

- O Sumiço da Santa: uma história de feitiçaria, 1988

- A Descoberta da América pelos Turcos ou De como o árabe Jamil Bichara, desbravador de florestas, de visita à cidade de Itabuna, para dar abasto ao corpo, ali lhe ofereceram fortuna e casamento ou ainda Os esponsais de Adma, 1994

- O Compadre de Ogum, 1995

- A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua, 1959

- A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua (publicada juntamente com Os Velhos Marinheiros ou A completa verdade sobre as discutidas aventuras do Comandante Vasco Moscoso de Aragão, capitão de longo curso, in Os velhos marinheiros, 1961

- Os Velhos Marinheiros ou A completa verdade sobre as discutidas aventuras do comandante Vasco Moscoso de Aragão, capitão de longo curso, 1976
Literatura Infanto-Juvenil:

- O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor, 1976

- A Bola e o Goleiro, 1984

- O Capeta Carybé, 1986
Poesia:

- A Estrada do Mar, 1938

Teatro:

- O Amor do Soldado, 1947 (ainda com o título O Amor de Castro Alves), 1958
Contos:

- Sentimentalismo, 1931

- O homem da mulher e a mulher do homem, 1931

- História do carnaval, 1945

- As mortes e o triunfo de Rosalinda, 1965

- Do recente milagre dos pássaros acontecido em terras de Alagoas, nas ribanceiras do rio São Francisco, 1979

- O episódio de Siroca, 1982

- De como o mulato Porciúncula descarregou o seu defunto, 1989
Relatos autobiográficos:

- O menino grapiúna, 1981

- Navegação de cabotagem: apontamentos para um livro de memórias que jamais escreverei, 1992

Textos autobiográficos:

- ABC de Castro Alves, 1941

- O cavaleiro da esperança, 1945
Guia/Viagens:

- Bahia de Todos os Santos: guia de ruas e de mistérios, 1945

- O mundo da paz (viagens), 1951

- Bahia Boa Terra Bahia, 1967

- Bahia, 1970

- Terra Mágica da Bahia, 1984.
Documento político/Oratória:

- Homens e coisas do Partido Comunista, 1946

- Discursos, 1993
Livro traduzido:

- Dona Bárbara (Doña Barbara), romance do venezuelano Rómulo Gallegos, 1934
Em parceria:

- Lenita (novela), com Edison Carneiro e Dias da Costa, 1929

- Descoberta do mundo (literatura infantil), com Matilde Garcia Rosa, 1933

- Brandão entre o mar e o amor, com José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Aníbal Machado e Rachel de Queiroz, 1942

- O mistério de MMM, com Viriato Corrêa, Dinah Silveira de Queiroz, Lúcio Cardoso, Herberto Sales, Rachel de Queiroz, José Condé, Guimarães Rosa,  Antônio Callado e Orígines Lessa, 1962

Publicações no exterior:

Segundo a Fundação Casa de Jorge Amado, existem registros oficiais de traduções de obras do escritor para os seguintes idiomas: azerbaidjano, albanês, alemão, árabe, armênio, búlgaro, catalão, chinês, coreano, croata, dinamarquês, eslovaco, esloveno, espanhol, esperanto, estoniano, finlandês, francês, galego, georgiano, grego, guarani, hebraico, holandês, húngaro, iídiche, inglês, islandês, italiano, japonês, letão, lituano, macedônio, moldávio, mongol, norueguês, persa, polonês, romeno, russo, sérvio, sueco, tailandês, tcheco, turco, turcumênio, ucraniano e vietnamita (48 no total). Essas traduções foram publicadas no mínimo nos seguintes países: Albânia, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Armênia, Áustria, Azerbaidjão, Bulgária, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Cuba, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Eslováquia, Estônia, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Holanda, Hungria, Inglaterra, Irã, Islândia, Israel, Itália, Iugoslávia, Japão, Letônia, Lituânia, México, Mongólia, Noruega, Paraguai, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Rússia, Suécia, Tailândia, Turquia, Ucrânia, Uruguai, Venezuela e Vietnã; o Brasil também deve ser computado em função da edição nacional em esperanto, totalizando 52 nações.

Recebeu títulos de Comendador e de Grande Oficial, nas ordens da Venezuela, França, Espanha, Portugal, Chile e Argentina; além de ter sido feito Doutor Honoris Causa em 10 universidades, no Brasil, na Itália, na França, em Portugal e em Israel. O título de Doutor pela Sorbonne, na França, foi o último que recebeu pessoalmente, em 1998, em sua última viagem a Paris, quando já estava doente.
Jorge Amado orgulhava-se do título de Obá, posto civil que exercia no Ilê Axé Opô Afonjá, na Bahia.


JORGE AMADO PENSADOR



Jamais as tardes seriam doces e jamais as madrugadas seriam de esperança. Jamais os livros diriam coisas belas, nunca mais seria escrito um verso de amor. Sobre toda a beleza do mundo, sobre a farinha e o pão, sobre a pura água da fonte e sobre o mar, sobre teus olhos também, se debruçaria a desonra que é o nazifascismo, se eles tivessem conseguido dominar o mundo. Não restaria nenhuma parcela de beleza, a mais mínima. Amanhã saberei de novo palavras doces e frases cariciosas. Hoje só sei palavras de ódio, palavras de morte. Não encontrarás um cravo ou uma rosa, uma flor na minha literatura. Mas encontrarás um punhal ou um fuzil, encontrarás uma arma contra os inimigos da beleza, contra aqueles que amam as trevas e a desgraça, a lama e os esgotos, contra esses restos de podridão que sonharam esmagar a poesia, o amor e a liberdade!

Nem a rosa, nem o cravo..., Folha da Manhã, 1945
Jorge Amado


Jorge Amado, pintura a óleo de Cândido Portinari, 1934. 46x38 cm.
Página publicada em abril de 2009.



SERÁ QUE JORGE AMADO É POETA?

JORGE AMADO
(1912-2001)

Jorge Amado é poeta, sim senhor.  Por certo, publicou um livro de poesias no início de sua carreia de escritor: A ESTRADA DO MAR, em 1938.  Livro raríssimo. Estou à busca dele e não encontro em parte alguma. Deve estar na Casa de Jorge Amado, suponho. Já pedi a uma pessoa para buscar, mas nada...
Mas ele escreveu poemetos e os encaixou na voz de seus personagens.
Mais do que isso: sua prosa é poética.
 “Poesia em prosa”, já escreveram sobre ele.

Quem chegou mais perto da poesia dele foi a fotógrafa Maureen Bisiliat, na edição de suas fotos em volume extraordinariamente belo — BAHIA AMADA AMADO ou O AMOR À LIBERDADE & A LIBERDADE NO AMOR (Empresa das Artes, patrocínio da Unisys, 1996). Livro de grandes proporções, encadernado em um branco superior, título em relevo. Beleza pura! E as fotos impressionantes.



Jorge Amado – Noite dos “Capitães da Areia”


A cidade dormiu cedo.
A lua ilumina o céu, vem a voz de um negro do mar em frente.
Canta a amargura da sua vida desde que a amada se foi.
No trapiche as crianças já dormem.


A paz da noite envolve os esposos.
O amor é sempre doce e bom, mesmo quando a morte está próxima.
Os corpos não se balançam mais no ritmo do amor.
Mas no coração dos dois meninos não há nenhum medo.
Somente paz, a paz da noite da Bahia.


Então a luz da lua se estendeu sobre todos,
as estrelas brilharam ainda mais no céu,
o mar ficou de todo manso
(talvez que Iemanjá tivesse vindo também a ouvir música)
e a cidade era como que um grande carrossel
onde giravam em invisíveis cavalos os Capitães da Areia.


Vestidos de farrapos, sujos, semi-esfomeados, agressivos,
soltando palavrões e fumando pontas de cigarro,
eram, em verdade, os donos da cidade,
os que a conheciam totalmente,
os que totalmente a amavam,
os seus poetas.


Jorge Amado (Itabuna, 10/8/1912 – Salvador, 6/8/2001)
Romancista, poeta, dramaturgo, cronista, jornalista.
Distinguido com o Prémio Camões em 1994.




SEARA VERMELHA

O vento arrastou as nuvens, a chuva cessou e sob o céu novamente limpo crianças começaram a brincar. As aves de criação saíram dos seus refúgios e voltara a ciscar no capim molhado. Um cheiro de terra, poderoso, invadia tudo, entrava pelas casas, subia pelo ar. Pingos de água brilhavam sobre as folhas verdes das árvores e dos mandiocais. E uma silenciosa tranquilidade se estendeu sobre a fazenda, as árvores, os animais e os homens.
Apenas as vozes álacres das crianças, pelos terreiros, cortavam a calma daquele momento:

 

Vestidas de trapos sujos, algumas nuas, barrigudas e magras, as crianças brincavam de roda.
Farrapos de nuvens perdiam-se no céu de um azul claro onde primeiras e leves sombras anunciavam o crepúsculo.


TENDA DOS MILAGRES

Rosa sempre chega assim, inesperada, vem de súbito.
Da mesma forma inconsequente desaparece...
Fuxicos, arengas, xeretices, pois em verdade
Ninguém sabe nada de concreto sobre Rosa.
Rosa brincava com as algas, todos os ventos em seus cabelos.
Todos os ventos, do norte e sul, o vento terrível do noroeste.
Na canoa ancorada ela deitava, a cabeça de fora, o cabelo no mar.
Parecia cabeça sem corpo, saindo d´água, dava arrepio.
Rosa maluca, Rosa do cais, tanta vezes mentias!







DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS


A viração desatava os cabelos lisos e negros de Flor,
punha-lhe o sol azulados reflexos.
No barulho das ondas e no embalo do vento.

Rompeu a aldeia sobre o mar de Itapoã,
a brisa veio pelos ais de amor, e,
num silêncio de peixes e sereias,
a voz estrangulada de Flor em aleluia;
no mar e na terra aleluia, no céu e no inferno aleluia!



Fontes: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/bahia/jorge_amado.html http://www.jorgeamado.org.br/?page_id=75

http://www.jorgeamado.com.br/
https://www.mensagenscomamor.com/mensagem/9991

Pesquisa e organização da postagem: Professora:Lourdes Duarte

6 comentários:

  1. Boa noite, amigas!
    Estou adorando e ter o corpo fechado para o que Jorge Amado teve e maravilloso. Que sejamos tambem! E preciso! Os incapazes tentam minar nossas alegrias...
    Bjm carinhoso e fraterno

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  2. Boa tarde
    Passando por aqui para conhecer o blog, gostei muito. Bela postagem, abraços.

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  3. Obrigada pela visita ao Rara Avis.
    Gostei muito do que vi aqui. Excelente trabalho.
    Vou «linkar» o vosso blogue.
    É bom chegar com Jorge Amado.

    O interessante: também sou professora; também temos na escola um blogue...podem ver na lateral do meu blogue pessoal.

    Beijos

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  4. Jornal Horizontes (blogue actual)


    No Lugar do Ouro Antigo Plano Nacional de Leitura).


    LINHAS DE ESPUMA (Caderno digital de uma opção de estudo em Literaturas da lusofonia).

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  5. Sempre gostei de ler Jorge Amado...
    Desde o tempo que os seus livros eram proibidos pela censura
    da ditadura... Eram vendidos 'às escondidas' pelos livreiros
    às pessoas de confiança.
    Foi por eles que aprendo muito da cultura do povo brasileiro
    e o seu modo de estar no mundo. São histórias deliciosas.
    Quando estou em fases menos boas, gosto de reler estes livros
    bem humorados...
    Fez muito bem divulgar Jorge Amado aos mais novos.

    Agradeço ter-me alertado para o facto do meu nome não indicar
    o meu perfil. A Google por excesso de zelo, trocou as contas
    de admnistradora dos blogues... Agora, está em ordem...

    Estou a gostar de contatar com professores do Acre...
    Do Algarve português, grande travessia!! Sorrssss

    Tudo pela educação.
    Saudações cordiais
    ~~~~

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