A lógica aristotélica é o estudo formal mais moderno da Lógica na
atualidade, desenvolvido pelo Filósofo grego Aristóteles ,
na Antiguidade
Compreende o maior desenvolvimento de teoria lógica, que foi respeitado durante
séculos: Kant, que
estava dez vezes mais distante de Aristóteles do que nós, assegurou que nada de
significante foi adicionado a lógica de Aristóteles durante dois milênios.
No último século a reputação de Aristóteles teve duas
grandes reviravoltas. O nascimento da chamada lógica moderna, através do
trabalho de Gottlob Frege e Bertrand
Russell, trouxeram a tona sérias limitações da lógica aristotélica. Hoje,
poucos tentariam manter que é adequado como uma base da compreensão científica
e matemática. Ao mesmo tempo alunos treinados em técnicas formais modernas
começaram a ver Aristóteles com mais respeito, não só pela clareza de seus
resultados, mas também pelo notável trabalho dele em lógica moderna.
O Sistema aristotélico
O trabalho da lógica
de Aristóteles é concentrado em seis
textos que são conhecidos, de forma coletiva, como o Organon ("instrumento"). Dois
desses textos, em particular, o Primeiras Analíticas e a Interpretação, contêm
o mais importante pensamento de Aristóteles sobre o tratamento das sentenças e inferência formal.
O termo
Um termo(do grego horos)
é o componente básico da proposição. Para Aristóteles, o termo é simplesmente
algo que representa uma parte da proposição. Não pode ser verdadeiro ou falso,
tem um significado neutro sendo apenas algo na realidade, por exemplo,como
"homem" ou "mortal".
A Proposição
É a funcionalidade do julgamento de ser verdadeiro ou falso.
Não é um pensamento de uma entidade abstrata. A palavra "propósito" é
a parte do latim, significando a primeira premissa de um silogismo. Aristóteles
utiliza o termo premissa (protasis) como uma sentença afirmando ou negando uma
coisa da outra, além de ser uma forma de expressão.
O que é uma proposição.
Para se compreender o que Aristóteles entende por proposição
convém, inicialmente, identificar o que ele entende por sentenças: estas são
coisas que, combinadas com outras, têm significação. Por exemplo: um nome, para
Aristóteles, é algo que tem significado, no entanto, se dividido em partes,
estas não possuem significados por si mesmas. Uma sentença pode ser entendida
como uma combinação de nomes (palavras). Há, segundo Aristóteles, sentenças que
podem ser verdadeiras ou falsas e sentenças que não podem ser caracterizadas
como portadoras de verdade ou falsidade, exemplo: "tenha um bom dia",
não pode ser nem verdadeira nem falsa, pois trata-se de uma expressão de um
desejo pessoal não pretendendo afirmar nem negar nada. Já combinações como
"Sócrates é mortal" são ou verdadeiras ou O SILOGISMO
A realização mais famosa de Aristóteles como lógico é sua
teoria da inferência, tradicionalmente chamada de silogismo. Esta teoria é de
fato a teoria das inferências de um tipo muito específico: inferência com duas
premissas, sendo cada uma delas uma sentença categórica, tendo exatamente um
termo em comum, e tendo como conclusão sentença categórica, dos quais os termos
são aqueles dois termos não compartilhados pelas premissas. Aristóteles chama
de termo compartilhado pelas premissas o termo médio (meson) e cada uma dos
outros termos das premissas de extremos (akron). O termo médio precisa ser ou
sujeito ou predicado de cada premissa, isso pode ocorrer de três formas: o
termo médio pode ser sujeito de uma premissa e predicado de outra, o predicado das
duas premissas ou o sujeito das duas premissas. Aristóteles refere-se a esse
arranjo de termos como figuras (schêmata). A lógica traz o caminho do
silogismo, podendo ser positivo ou negativo.
Aristóteles chama o termo que é predicado da conclusão de termo
maior e o termo que é objeto da conclusão de termo menor. A premissa que contém
o termo maior é chamada de premissa maior e a premissa que contém o termo menor
é chamada de premissa menor.
Para Aristóteles, a distinção entre existencial e universal
é uma [metafísica] fundamental, não apenas gramatical. Um termo singular para
Aristóteles é de tal natureza sobre ser predicado de algo. Isso não é predicado
de mais de uma coisa: "Sócrates não é predicado de mais um objeto, motivo
pelo qual nós não dizemos todo Sócrates como dizemos todo homem"(metafísica).
Isso pode se caracterizar com uma gramática de predicados, como na sentença
"a pessoa vindo até aqui é Callias". Mas isso ainda é um sujeito
lógico.
Ele contrasta isso com o "universal". Termos
universais são os materiais básicos da lógica aristotélica, proposições
contendo termos singulares não fazem parte disso afinal. elas são mencionadas
brevemente em De Interpretatione (Interpretação). Depois, no capítulo das Primeiras
Analíticas, de onde Aristóteles metodicamente parte sua teoria de silogismo,
eles são completamente ignorados.
A razão dessa omissão é clara. A característica essencial do
termo lógico é que, dos quatro termos nas duas premissas, um deve ocorrer duas
vezes. Assim:
Todo grego é homem
Todo homem é mortal
O que é sujeito em uma premissa, precisa ser predicado na
outra e isso é necessário para eliminar da lógica
qualquer termo que não possa funcionar tanto como sujeito quanto predicado.
Termos singulares não funcionam desse jeito, então eles são omitidos da lógica
aristotélica.
Em uma versão seguinte da silogística, termos singulares são
tratados como universais. Então:
Todo homem é mortal
Sócrates é homem
Logo, Sócrates é mortal
Isso é claramente complicado, e é uma fraqueza explorada por
Frege em seu devastador ataque ao sistema.
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%B3gica_aristot%C3%A9lica
Organização da postagem: Profª Lourdes Duarte
Organização da postagem: Profª Lourdes Duarte
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